sábado, 18 de abril de 2015


              A GUERRA TOTAL

                

Mais um artigo antológico de PML no link abaixo[1]; neste ele ensina lições de política prática a políticos como Eduardo Cardoso e Tarso Genro entre outros do PT. 

Estes reluzentes petistas não estão entendendo a medida do confronto entre PT e PSDB/DEM ou estão com medo, se fazendo de bestas, rifando companheiros, traindo princípios de solidariedade e respeito pela verdade, que deve ser buscada antes de qualquer julgamento.

Nesta a guerra total que o PSDB/DEM desfecha contra o PT ameaçando até cassar o registro do partido, companheiros estão sendo deixados de lado quando deveriam ser objeto de defesa com a organização e divulgação de documentos que esclareçam os fatos a serem atirados na face dos perseguidores.  

Quando alguém é perseguido ou vitimado por uma injustiça o que mais deseja é ser ouvido, que alguém se interese pelos fatos, que queira saber dos acontecimentos, que queira saber da verdade, dos motivos e causas, enfim, do que aconteceu.

No caso da prisão de João Vaccari a conduta do partido continua a mesma do caso da Ação Penal 470, o mensalão", onde o empenho do PT para esclarecer os fatos foi e continua sendo tíbio, pálido, quando deveria ser categórico, enfático, veemente pois as provas documentais autorizam. 

Naquela data com o PT paralisado, em estado de catatonia quase nada foi feito pelo partido para mostrar que o caixa 2 teve existência com grana lícita e privada dos dois bancos, BMG e Banco Rural e que nem Henrique Pizzolato nem João Paulo Cunha tinham desviado dinheiro público para as empresas de Marcos Valério, dois laudos da Polícia Federal e do Banco do Brasil provavam isso, bem como João Paulo sempre dispôs de documentação que o inocentava [2].

Enfim, era como se houvesse um consenso de que se entregues aqueles companheiros aos leões a fome dos predadores seria aplacada e o resto do partido seria deixado em paz. Este modo de pensar e agir é miserável, feito de medo, fraqueza e quase traição de princícpios e valores que sempre orientaram o partido.

Tenho particular desprezo por covardes e traíras, tenho nojo de ratos de dois pés. Se acreditasse em Deus só faria um único pedido a ele: que um dia se uma arma de fogo for apontada para mim que nunca me ajoelhe e peça para não morrer sob a esfarrapada desculpa de que tenho dois filhos para criar, porque o resto é sorte e treino.

Sempre achei curiosa a seleção que a vida faz para certas situações, dificilmente um homem certo é colocado no lugar certo e aí vem o desastre. Ocorre muito isto na política, dentro e fora dos partidos, figuras apagadas, inexpressivas, covardes, sem a mínima instrução para o lugar que ocupam quando não destituídas de caráter se aboletam em lugares de destaque.

Na política existem muitos palhaços ocupando cargos importantes, suas vozes sendo ouvidas e ampliadas, vivem empurrando as coisas com a barriga ao invés de tomarem decisões, fazerem valer princípios, obstar injustiças, fazer e dizer coisas relevantes.

Contudo, a realidade política é muito dinâmica, muda tão rapidamente quanto mudam de formato as nuvens, e aí a justiça pode ser feita, estas pessoas erradas no lugar errado irem para o lugar certo.

No PT estamos precisando rapidamente desta seleção natural que afaste tipos como Eduardo Cardoso e outros mais, finórios e sem princípios, profissionais na arte de rifar companheiros deixado-os ao abandono, sozinhos na arena, entregues às feras para imolação pública e alegria dos que querem destruir o braço político dos trabalhadores.

Notas



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