sexta-feira, 12 de outubro de 2018


                OS FATOS SE REPETEM 


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No texto abaixo [1] tem o relato de alguns fatos relativos a como se formou o partido do filhote bastardo de Hitler, o PSL (Partido Social Liberal): deputados do baixo clero, a ralé moral e intelectual da Câmara dos Deputados, se reuniram para surfar na onda conservadora e contestadora do sistema político iniciada em 2013.

O relato faz lembrar a formação do partido de Hitler em uma cervejaria em Berlim onde a escória frustrada, cheia de ódio mas esperta o suficiente para explorar os mesmos sentimentos que também vicejavam em outros do mesmo jaez se reuniu para refundar uma agremiação política.

A exploração é dos mesmos sentimentos de frustração, insegurança, ódio, anticomunismo travestido de antipetismo, contestação do sistema representativo, falsa moralidade e Bíblia - a hipocrisia turbinada dos que dizem ser porta-vozes da palavra de um Deus, que os fiéis não sabem exatamente do que se trata mas acreditam ou fingem acreditar.

Hitler era cabo de artilharia, um ex-militar de baixa patente que juntou outros na empreitada. Até por uma questão de treinamento inerente à profissão militares acreditam na força e na violência para resolver contendas políticas.

Com a patota de Hitler não foi diferente, quem discordasse de suas diretivas apanhava na rua da escumalha organizada no partido do Fuher.

O homenzinho que foi o maior flagelo do século XX também explorou o nacionalismo e os reveses sofridos pelos alemães na Primeira Guerra Mundial.

A escória do PSL não chegou a tanto, aderiu ao neoliberalismo e à subserviência aos interesses dos EUA com a docilidade de um cachorro abanando o rabo para o amestrador.

Existem coincidências entre os dois exploradores dos baixos sentimentos, ódios e frustrações da classe média e dos desprotegidos e explorados mas existe uma diferença gritante, a escória do PSL é totalmente invertebrada e sequer apelou para o uso nocivo do nacionalismo.

No mais o lúmpen é sempre o mesmo, age da mesma maneira seja qual for a época e o lugar.

Nota
[1] Por que ele está quase lá




quarta-feira, 10 de outubro de 2018


      ATÉ ESTA ONDA DE LAMA E ÓDIO PASSARÁ 


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Punhaladas pelas costas é a assinatura da ação dos covardes e ignóbeis. João Escória é um exemplar desta espécie de micróbio moral.

O PSDB vive sua crise moral e política e está experimentando o preço de ter rebaixado seus objetivos políticos. Este é só um exemplo do que advém a quem na política mexe com as forças represadas sobre as quais se ergue a civilização para obter seus fins.

Triste fim do PSDB. Nesta eleição esboroou, desceu a montanha russa. Traiu o povo brasileiro, dilapidou seu patrimônio, sua gangue furtou à vontade, vendeu para empresas transnacionais na "bacia das almas" a Vale do Rio Doce, fez coisas que Fernandinho Beira-mar nem imagina fazer e agora se enredou na trama que sempre envolve delinquentes na partilha do produto do crime, se matam e se acusam.

João Dória é o tipo que lembra o mafioso da nova geração dos filmes sobre a máfia, audacioso, sem nenhum código de honra e passando o rodo nos velhos para assumir o comando. 

A política não acaba e até esta onda de lama e ódio à solidariedade social, à justiça e à verdade quebrará. Estes valores são os pilares do que chamamos mundo ocidental e cristão.

Bolsonaro, se eleito Presidente, e sua turma irão culminar o ataque contra a seguridade social que se compõe de previdência e assistência social públicas, educação pública e serviço de saúde público (SUS), tudo em nome de uma "teoria" da propriedade que é apenas uma ideologia dos grandes proprietários, o (neo)liberalismo, hoje mais especificamente a ideologia dos banqueiros.

Sem um estado de caos psicológico e institucional medidas tão perversas como as neoliberais não são aceitas pela sociedade. Inventar um inimigo, instigar o ódio e o linchamento moral e físico é a tática para quebrar as barreiras morais e psíquicas para aceitação da crueldade.

Os que hoje se jactam do apelo à violência indiscriminada e liberação dos mais baixos sentimentos descobrirão que foram manipulados. Serão julgados não só pelos historiadores.

O PT sobreviveu e é a esperança no segundo turno. A vitória difícil de Haddad está analisada em um ótimo texto de Tereza Cruvinel logo abaixo [1].

Inimigos fazem a parte deles em uma guerra. Aborrecem mesmo são os erros, os tiros no próprio pé tais como a agenda da vida privada trazida para o debate substituindo o confronto de projeto de nação e de desenvolvimento, o que somente importa para o futuro do país.

Haddad precisa ganhar mais de um milhão de votos por dia para ter chances de ganhar a eleição. A situação não admite erros.

As redes sociais estão sendo um território dominado pelo inimigo para "defender a família" e faturar com o conservadorismo hipócrita. O sacripanta-mor diz defender a família empobrecendo-a e lhes retirando qualquer proteção do Estado de Bem-Estar Social. 

Neutralizar a rede de mentiras divulgadas pelo WhatsApp, demonstrar que com Bolsonaro no poder haverá um regime de crimes os mais diversos instalado no Brasil tem urgência. Será que o delinquente vulgar padecedor de incontinência verbal vai se conter diante da montanha de dinheiro do orçamento da União?

Ele não explicou o descompasso entre seu patrimônio e o que recebe como militar da reserva e como deputado federal. O jornal da Barão de Limeira deu um xeque-mate e mostrou que ele não é honesto. Depois da divulgação deste fato nenhum eleitor dele pode dizer que não sabia.

Ontem ele mais uma vez jurou que fará tudo para colocar no Código Penal Militar uma excludente de ilicitude para eximir de condenações policiais que matarem no exercício da função policial. Esta ideia é um absurdo, produto de mais uma diarreia mental do delinquente.

Convenhamos, Bolsonaro é apenas um delinquente vulgar, o mais sombrio é o fato deste criminoso contar com muitos milhões de votos e seguidores que comemoram o destampamento do esgoto da bestialidade que seu chefe proporcionou, com a total colaboração da Rede Globo com seu antipetismo típico da máfia midiática.

Esta manada sombria e ordinária parece que existe para nos fazer lembrar o tempo inteiro o que disse Santo Agostinho: "nascemos entre fezes e urina."

Nota

[1] Venezuelizar ao contrário, por Teresa Cruvinel