quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

                                  QUANDO A VIDA VALE A PENA

 

                               


Ano Novo chegando e as tradicionais mensagens estão sendo enviadas, acho-as oportunas neste ano em que a morte rondou a todos. Mando aqui a minha mensagem para os leitores do blog. Se você tem um objetivo que realmente considera relevante nunca desista dele, não meça os sacrifícios, se preciso for meta um avião na torre, desafie a miséria extrema mas jamais desista.

Isto vale também se você tiver um grande amor. Lembro-me do que disse Drumond de Andrade em um de seus poemas, "amor que acaba não é amor e merece realmente acabar."

Quando você desiste de seus objetivos renuncia um pouco ao que você é, perde sua identidade. E quando sua identidade entra em crise isto repercute entre suas pernas, como dizia Paulo Francis.

Tudo o que é feito com paixão ganha um toque de grandeza. Creio que um pouco de fanatismo ajuda a viver. Desta maneira é melhor até ser stalinista do que não ser coisa nenhuma. A receita certa para o fracasso é fazer as coisas pela metade.

Renunciei a poucas coisas, não se pode ter tudo o que se quer. Aprendi que existem coisas que se faz ou abandona de uma vez, sem olhar para trás. Esta é a melhor parte... Foi assim que aprendi o valor do esquecimento, do lapso de memória, da amnésia ou até do mal de Alzheimer.

Já li em algum lugar que a experiência tem o mesmo valor para nós que os faróis voltados para trás em um carro. Não concordo, sempre se pode recomeçar tudo de novo. Mas acho importante mesmo é ter colhões para colocar todas as fichas em uma só parada.

O Brasil é uma sociedade autoritária e se você vacilar um simples segurança de shopping vai lhe colocar de joelhos. E aí se você amar mais a vida que sua honra vai também arriar as calças e rastejar como um verme.

E a coragem é a mãe de todas as virtudes pois sem ela as outras não se sustentam...

 

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