domingo, 11 de outubro de 2020

 

       VIVER COM MEDO É VIVER PELA METADE


                          


O assassinato de Che Guevara na Bolívia em 8 de outubro de 1967 fez 53 anos e ele permanece lembrado, mesmo que muitos não entendam o por quê.

Che está entre aqueles que viveram uma vida extraordinária e tudo leva a crer com receita bem simples, como fizeram o Capitão Lamarca, a Irmã Dulce, O Presidente Lula, Zé Dirceu...

A receita parece ao alcance de qualquer um: consagrar-se sem reservas ao que se acredita, nada de viver pela metade. Nada de falar uma coisa e fazer outra, nada de vender o que não se tem para entregar...

 Em minha maneira de perceber no meio de todo fracasso entra o medo, que como a preguiça e a pressa, é um letal carrasco de nossos sonhos e projetos.

É bem verdade que as desilusões muitas vezes são fulminantes tiros em nossa ignorância e por isso são liquidatárias de tantos projetos também.

 Contudo, de todo sucesso se pode aprender que o medo mata na raiz tantas vidas ao reduzi-las a formas tão simples como a das amebas.

Penso em uns caras que admiro as trajetórias. Se Marx tivesse medo da pobreza não teria feito a obra que nos legou; se Trotski tivesse medo não seria Leon Trotski, o homem que comandou a insurreição vitoriosa na Revolução que mudou o rumo da história...

Os exemplos são muitos e deles se extrai sem dúvidas que viver com medo é viver pela metade. Daí, penso eu, nascem tantas coisas erradas neste mundo malfeito pois por medo deixamos que os mais audaciosos e malandros mandem no mundo, o medo é assim também uma forma de controle social.


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