ALLENDE EM SEU LABIRINTO
Assisti e gostei do filme de Miguel Littin, ALLENDE EM SEU LABIRINTO[1]. Está disponível na Netflix, é só baixar colocando Allende no local de busca.
O filme narra o último dia da vida de Salvador Allende no fatídico 11 de setembro de 1973, de quando ele acordou até quando morreu. Miguel
Littin não tomou posição sobre as teses vigentes sobre sua morte, se Allende foi assassinado ou
se suicidou.
O final é épico, a resistência no Palácio de La Moneda,
fuzis contra o bombardeio da aviação e logo depois contra as tropas de assalto dos golpistas. Allende combateu até tombar, sem rendição. A traição de Augusto
Pinochet, homicida e ladrão com muitos kilogramas de ouro em banco suíço, está estampada.
Lembro-me do dia 11
de setembro de 1973 por uma cena que vi no JN, a morte de um cinegrafista
americano filmando um caminhão de transporte de tropas do Exército chileno, um
soldado atirando no cinegrafista até quando ele cai e a câmara perdeu o
foco.
Eu não
sabia o que estava acontecendo mas me parecia que algo muito triste estava ocorrendo e as cenas do assassinato ressaltavam a coragem do cinegrafista.
11 de
setembro de 1973 foi um dia de baixezas e traições mas também um dia de coragem
e grandeza na vida do povo chileno pois seu líder não decepcionou, não renunciou nem se rendeu quando as armas falaram. É evidente que os espertos não gostam nem
de ouvir falar neste assunto, para eles tudo vale para salvar o pescoço, até
rastejar como um verme.
Nota
[1] A última manhã de Salvador Allende
O diretor chileno
Miguel Littín finaliza um filme sobre o ex-presidente, no momento em que se
completam 41 anos desde sua morte durante o golpe de Estado
https://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/11/cultura/1410392420_326240.html
https://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/11/cultura/1410392420_326240.html
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