quarta-feira, 20 de maio de 2015

        A ARTE DE BATER CARTEIRAS

                         

 Como age o empresariado no mundo dos negócios?
A maneira de agir de Ricardo Pessoa, o dono da empreiteira UTC, é um paradigma de como agem os tubarões da grana. Para começar, neste submundo dos grandes negócios não existem regras, vale tudo, corromper, fraudar, superfaturar, chantagear, usar trabalho de crianças e trabalho análogo ao trabalho escravo, sonegar impostos e o que mais de trapaças possam ser inventadas para afanar o dinheiro do contribuinte ou do consumidor incauto.

Na matéria assinada por Samuel Celestino [1] fica patente que "Pessoa comandava o cartel das empreiteiras. Ao cartel competia decidir qual delas seria a ganhadora das licitações, dos contratos superfaturadas da dilapidada Petrobras. Ou seja, determinava qual faria a corrupção que iria favorecer o próprio cartel, os funcionários da estatal, doleiros e, principalmente, os políticos."

É assim que funciona o sistema, caso você não tenha coragem de ser um bandido, um ladrãozinho mequetrefe saiba que jamais ficará rico. Desde jovem eu sabia que os caras eram bandidos, exploravam a mais valia e coisa e tal.

Incorri no engano de quem estava descobrindo o mundo e a vida, era apenas leitor de um barbudo judeu que só conhecia o empresariado por livros. Marx não conhecia como os caras fixam os preços (muitas vezes pela cara do freguês), não sabia como se fraudam os contratos e se explora a ignorância alheia.

Daí eu pensava que as fraudes do empresariado era coisa de ladrão grande, coisa de ladrão rico, mas com o tempo e a observação in loco descobri que não é nada disto, os caras batem carteira, os golpes são os mesmos dos punguistas, se apoiam basicamente em nossa ignorância sobre preços, quantidades, qualidade, assim, basta você descuidar que lhe aplicam o mais reles passa-moleque.

Fique atento quando entrar em uma loja, segure a carteira pois vai entrar no antro do lanceiro. Esta regra vale para qualquer um, do dono do mercadinho do bairro até a concessionária REVISA (Ford) da Av. Bonoco em Salvador, BA.

Nesta concessionária fiz uma troca de óleo do carro e tive que ir duas vezes para completarem, para entregarem o que eu tinha comprado, sem contar o outro golpe que recebi nesta empresa de fachada.

Por isso, comprar qualquer coisa no Brasil é uma fonte de problemas, aborrecimentos e frustrações, motivo pelo qual adotei uma regra: só compro o mínimo indispensável, pesquiso preços (observe que quando você anda os preços se modificam), não pago pelo preço em prestações se vou pagar à vista. Esta é a melhor maneira de não dar chances aos ladrões e não me aborrecer.

Tenha sempre na memória: qualquer empresário rouba até as Obras Assistenciais de Irmã Dulce se tiver oportunidade. Defender-se desta gente exige estudo e cuidados redobrados pois estão dissimulados em mil fraudes e em uma fachada chamada de CNPJ. Enfim, não esqueça: não temos empresários, temos vagabundos; segure sua carteira quando estiver diante de um deles. 

Existem exceções? Deve existir, embora eu não conheça, mas exceção é exceção e regra é regra...

Leia a matéria de link abaixo e entenda em um caso paradigmático como é que funciona uma empresa e a total falta de escrúpulos desta gente que compõe a classe dominante e o sistema que criaram com o nome pomposo de CAPITALISMO quando na verdade seria melhor chamado de VAGABUNDAGEM dado o fato de não termos empresários mas vagabundos.

Nota

[1] Coluna A Tarde: Pessoa, o homem-bomba



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