sábado, 20 de abril de 2024

             CHEGA DE EMBUSTE


             


Ser sociólogo não é fácil, a sociedade não gosta de se ver no espelho.

Mas seja lá qual for o preço que tenha que ser pago pelo exercício de pensar e me expressar livremente eu pagarei.

Tem gente que deixa de escrever livros com medo da reação. O terror é generalizado, na esquerda existem hordas, que também atuam como milícias digitais, de pessoas acorrentadas umas nas outras e cada uma com medo de pensar pois sabem o que lhes está reservado caso destoem do coro da manada. Isto não é vida, quando nada vida digna.

Viver sob esta intimidação é uma das razões pelas quais dissertações de mestrado e teses de doutorado têm pouco ou nenhum valor no Brasil pois se o sujeito pensa não tem coragem de escrever e aí haja sopa de letras requentadas.

Com a "pauta identitária" dominando o ambiente acadêmico o perigo de agressão é real, esta gente se acha com mais direito de intimidar que os antigos "comissários do povo" que representavam a esquerda.

É preciso meter o pé na parede e dizer não a esta escumalha pois o direito de livre exame de textos, fatos e ideias (uma conquista da Reforma Protestante) se acha seriamente ameaçado. Sem liberdade não existe progresso nas ciências nem na emancipação humana da ignorância e das superstições que tantos males causam.

O principal item da “pauta identitária” é a ideia de que existem raças humanas e esta ideia recentemente passou a ser articulada com o nome de “racismo estrutural”. Segundo quem pensa por esta falsa teoria sociológica todas as pessoas são racistas, o racismo é estrutural, independente do que façam, inclusive se declaram racistas os próprios adeptos desta empulhação. Como no Brasil racismo é crime, então todos são criminosos...

A “pauta identitária” é um modismo. A última moda "desconstrucionista". Aqui no Brasil sempre estes modismos encontram sequazes.  A esquerda renunciou ao marxismo como teoria da sociedade capitalista por este modismo niilista, que sempre conduziu à barbárie.  

Não se trata de uma análise crítica do legado acumulado ao longo de séculos pela espécie humana, mas do mais tenebroso niilismo verificado que é uma articulação que sempre vem acoplada ao "conceito" de raça. Assim mesmo, na caradura reafirmam a viga central do nazismo, a existência de raças.

Querem uma nova epistemologia, sem dizer qual. O cristianismo, o marxismo, a ciência de Galileu e Newton e tudo o mais que foi desenvolvido na Europa é tido e havido como machista, coisa de branco, eurocentrismo, e tem que ser “desconstruído”.

Repito, este movimento niilista, tal como o nazismo, quer passar "a limpo" e desconstruir todo o legado humano a partir do "conceito" de raça.

Esta escória é ignorante e não sabe o que foi o nazismo, um movimento niilista que rompeu todas as barreiras da civilização e o resto todo mundo já sabe, suponho com grandes chances de estar errado.

Quem quiser que entre nesta, é moda para todo mundo, menos para o papai aqui.


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