OS FATOS SE REPETEM
No texto abaixo [1] tem o relato de alguns fatos relativos a como se formou o partido do filhote
bastardo de Hitler, o PSL (Partido Social Liberal): deputados do baixo clero, a
ralé moral e intelectual da Câmara dos Deputados, se reuniram para surfar na
onda conservadora e contestadora do sistema político iniciada em 2013.
O relato faz lembrar a formação do partido de Hitler
em uma cervejaria em Berlim onde a escória frustrada, cheia de ódio mas esperta
o suficiente para explorar os mesmos sentimentos que
também vicejavam em outros do mesmo jaez se reuniu para refundar uma agremiação
política.
A exploração é
dos mesmos sentimentos de frustração, insegurança, ódio, anticomunismo
travestido de antipetismo, contestação do sistema representativo, falsa moralidade
e Bíblia - a hipocrisia turbinada dos que dizem ser porta-vozes da palavra de
um Deus, que os fiéis não sabem exatamente do que se trata mas acreditam ou
fingem acreditar.
Hitler
era cabo de artilharia, um ex-militar de baixa patente que juntou outros na
empreitada. Até por uma questão de treinamento inerente à profissão militares
acreditam na força e na violência para resolver contendas políticas.
Com a
patota de Hitler não foi diferente, quem discordasse de suas diretivas apanhava
na rua da escumalha organizada no partido do Fuher.
O
homenzinho que foi o maior flagelo do século XX também explorou o nacionalismo
e os reveses sofridos pelos alemães na Primeira Guerra Mundial.
A
escória do PSL não chegou a tanto, aderiu ao neoliberalismo e à subserviência
aos interesses dos EUA com a docilidade de um cachorro abanando o rabo para o
amestrador.
Existem
coincidências entre os dois exploradores dos baixos sentimentos, ódios e
frustrações da classe média e dos desprotegidos e explorados mas existe uma
diferença gritante, a escória do PSL é totalmente invertebrada e sequer apelou
para o uso nocivo do nacionalismo.
No
mais o lúmpen é sempre o mesmo, age da mesma maneira seja qual for a época e o
lugar.
Nota
[1] Por que ele está quase lá
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