AINDA SOBRE OS LANCEIROS
Os punguistas com
seus truques para afanarem nós consumidores brotam como cogumelos depois de uma
chuva, estão em todos os lugares, daí devemos conferir os valores lançados nas
notas e cupons fiscais, contar as mercadorias na frente do lanceiro, conferir
os preços constantes nas gôndolas com os preços dos cupons fiscais ou notas fiscais, guardá-las pois no momento da troca os batedores de carteiras se
valem do expediente de que estando o cidadão sem o cupom fiscal ele pode negar direitos a quem paga a conta; comparar preços
também é muito bom.
Os punguistas
escondidos por trás de uma pessoa jurídica são verdadeiros mágicos, treinam
seus truques para afanar o consumidor desavisado e só com atenção direcionada
se pode perceber as fraudes.
Grandes lojas
também praticam idênticas fraudes dos donos de mercadinhos e bares (que sempre
colocam um chop ou cerveja a mais na conta), por exemplo, a lojinha de seu Abílio Diniz,
o Extra, colocava um preço na gôndola abaixo do constante no código de barra para
ilaquear o consumidor, que acreditava está comprando mais barato...
Mas
tem um golpe que sem a atuação do Ministério Público será difícil combater: a
prática da agiotagem usando como isca mercadorias. Consiste no seguinte:
dividir uma compra em prestações, por exemplo, seis, e dizer que o preço da
compra paga à vista é o mesmo da compra em prestações, não existe juros.
Não
acredite, é economicamente inviável, portanto, um logro contra seu bolso. Mas
todos praticam esta agiotagem, daí não termos mais comerciantes só agiotas disfarçados.
A
única saída é não comprar ou quando comprar, atirar na cara do agiota a
verdade, dizer que vai comprar à vista mas que só se ele retirar os juros pois
a compra não será parcelada. Esteja disposto a deixar a mercadoria em cima do
balcão ou será vitimado pelo agiota...
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